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Dando satisfação

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“Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.” Caio F. Abreu

Sun Day

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Tem sido como acordar num dia de sol... e chover. O dia não, Você.

Resposta à carta

Acho que eu tenho a boca muito pequena e também muitos pecados por que com tudo eu me engasgo e afogo-me em meios copos rasos Sou tão tempestiva quanto seus temores E falo tudo que sinto Parece que isso não se faz, me parece Você não me escuta Diz gostar cada vez menos de mim Eu acho que você me odeia Nunca estamos tão íntimos de algo... quanto quando nós odiamos... Já pensou em quanta coisa sabe listar que não gosta que eu faça? Você me escuta de mais Não se esqueça do egoísmo meu caro Um comportamento tão nobre que me escala os poros, é fétido, e você gosta ... Nunca te comprei. Não sabes?   Só te ofereço os restos, o que ninguém quer   Só lhe sobra. Papel. Aço. Esmalte. Mel. eu A mim tudo resta, ou não entendi o que querias dizer Resta um Eu resto você. Não sei o que quer dizer "valer" a pena Não sei você, mas eu vou esperar, o tempo já é espera O tempo é mesmo certo... Se não quiser não diga   Eu já sei Lembrei: A carta não era para mim!

Amor Errado

Fernanda Porto "Eu pensei que pudesse esquecer um amor errado Indo embora de casa, cortando o cabelo, escrevendo cartas Eu sonhei que o tempo bastaria Que nunca mais quando fosse noite Viria o rosto, o volume dos ombros O cheiro de pescoço encostado... Acreditei em poder suportar certas misérias, deitada sozinha Não percebi que o amor estava confundido às ferragens da alma Ele vem atrás, ele vem atrás até quando estamos dormindo...dormindo! Eu pensei que ele aceitasse ser abandonado Mas percebi que fica enroscado nos tornozelos da gente Rosnando baixinho para ser ouvido até mesmo, até mesmo debaixo dechuva, debaixo de chuva. Eu pensei que pudesse esquecer um amor errado Eu pensei que pudesse esquecer um amor errado Debaixo de chuva... (até o fim)"

"abraçada pelo Senhor, famosa pela glória"

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gostaria de amá-la menos a cada dia, mas a feiticeira, toma-me os gostos e os dias, lentamente me tornando parte do seu ser tão delicada e imponente... a pequena  parece frágil, embora seja mais alta do que eu. e seja também mais forte... luto de bailarina... rodopia em nocauteio... quase árabe.... quase nada... sempre tudo.. "And it rips through the silence of our camp at night And it rips through the silence, all that is left is all That I hide"