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Mostrando postagens de agosto 7, 2015

letzte

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Os finais são sempre excepcionalmente estranhos pra mim. Sempre foram. Até por que quanto mais os fatos vão se distanciando, mais turvos ficam. E eu confundo as falas, as ordens, os discursos, e esqueço os rostos, o gosto. Até esquecer quase que completamente. Enfim, quando deixo algo ir, é por que já há muito está morto em mim. E olha que eu tento, eu rego, replanto, mas o que não tem remédio... E assim foi mais esse final, em alemão, seco, cru e com status de superioridade. Dizer adeus em alemão, ou melhor, nem dizer adeus, dizer: final, é típico de quem quer convencer que nada sente. A contradição é que, quem realmente nada sente, não precisa disso, convencer a ninguém. Mas enfim, não me interesso mais nem pelo seu coeso, piorou pelo que te contradiz. Então meu caro. Final, pra você também. Ah, e geh fick deine Mutter!