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Mostrando postagens de setembro 19, 2013

Rima de não amor.

Menino, você não acha que é muito novo pra fazer tamanha arruaça? Você é mágico mesmo, ou sou eu que estou solta no meio da praça? Você vai me atropelar, me destruir, brincar, pisar, apertar, vai me machucar depois. Vem com tanta força, tanto tamanho, tanta voz, tanta convicção tanta firmeza, inventar de nós dois. Chegando, chegando, chegando! Como se toda juventude estivesse correndo atras de mim que ainda sou jovem mas ando com as pernas cansadas enfim, sento por qualquer coisa, e você sempre a me puxar. Puxa pro mar, pro ar, pra tv, me arrasta do sofá. Me tira de casa, me põe na cama. Me chama na hora do jantar. Parece um homem feito, E eu deixando esse sujeito tudo meu bagunçar. Bagunça a minha casa, meu banheiro e meu estar. Bagunça, meu corpo, meu cabelo e meu amar. Bagunça minha bagunça joga tudo pro alto e volta a arrumar. Balança, pula, corre, toca, canta e tira as coisas do lugar. Dera eu essa bagunça ficasse sempre por aí. Dera que fosse meu esse vigor, e ess