Laís!

Estava sentada em um canto da sala vazia...tecendo minha vida A lã brilhante reluzia ao passar das horas e dos dias, desce o sol...sobe a lua, e o brilho se atenua ao som das estrelas. O trabalho estava se tornado enfadonho, não derivava prazer nem alegria. A lã perfeita, o canto confortável, a máquina em bom estado, mas havia algo de errado. Com os movimentos repetitivos e o tédio já remediado, cochilei. E furei meu dedo num fuso de uma roca de fiar. O filete de sangue despontou do meu dedo precipitando-se. Pingou o vestido, a máquina, o chão! Envergonhei-me diante dos elementos imaginários, dos seres importantes que pensei que habitassem o meu redor. Não houve reação só um murmurinho que me pareceu estrondoso, e corri em direção a fonte, para lavar o sangue, mas não deseije livrar-me da ferida. A caminho da fonte percebi os efeitos do furo do fuso. A sonolência...a vertigem, e senti por fim o chão. O brilho da lã, o descer do sol, o subir da lua, o som das estrelas e por fim o sono.

"Ali tinha um castelo Que parecia encantado Um tesouro enterrado Era da fera e o belo Coberto de caramelo Tinha um navio pirata Puxado por uma pata Guiado por Peter pan A praia lotada de fã Naquela festa na mata." "Tinha uma enorme trança Certa gata borralheira Vivia na penteadeira Toda cheia de esperança Num castelo na França Furou o dedo num fuso O príncipe ficou confuso Deu-lhe um chá de maçã A princesa virou uma rã E o encanto perdeu o uso." Daniel Fiúza Ps.:Feliz?

Dido Armstrong "... E u nunca fiquei tempo o suficiente para conseguir Peço desculpas mais uma vez, não estou apaixonado Isto não é algo que eu pretendesse Mas, o teu coração não está completamente partido É apenas um pensamento, só um pensamento." E u penso que adoraria viver perto do mar Viajar o mundo todo sozinha E viver minha vida da forma mais simples Porque não há mais nada aqui para me impedir É apenas um pensamento, só um pensamento " E nquanto meu coração for um escudo E eu não conseguir baixar a guarda Enquanto eu tiver tanto medo de falhar Que eu nem possa tentar Bem, como posso dizer que estou vivo? M as, se a minha vida está para alugar E eu não aprendo a comprá-la Então, eu não mereço nada mais do que tenho Porque nada que eu tenho é verdadeiramente meu"

Ai enfim tempo para escrever algo ao invés de deixar um recado!!! Então deixe-me explicar essa história toda... Tudo começa com meus defeitos (*considerando que essa semana estou badaladissima, até já cansei de falar de mim, mas tratando do exercício da escrita vou falar de novo), então eu tenho desde as premicias da minha vida, mania de depender dos outros pra tudo. Dependendo de mamãe, de irmã, papai, irmão, tia da escola enfim, um ser normal. Só que nas reflexões da vida, com a ajuda de uns agentes estranhos, ( quase o tipo de pessoa que todo pai quer evitar que encoste em seus filhos...), uns agentes de reflexão, assim que vou chamá-los devido ao amor que sinto pelos mesmos, mas enfim, em conversas com estes tais agentes comecei a ansiar uma liberdade quase que absoluta, tentei fazer mudanças. Resultado: Uma verdadeira catástrofe, algo tipo atentado terrorista, foi ruim pra todo mundo, machucou, desastabilisou, não só a mim mas ao tal "Triangulo das Águas", uma p

Entitulo tentativa I mas espero que não seja necessário mais de uma. Estou tentando entrar em metamorfose

Estou sofrendo um curto circuito. Já faz tempo que estou ensaiando isto, tempo mesmo. Eu diria anos. Mas tenho fugido dessa crise. Agora eu já não sei se estou fugindo ou me jogando em cima dela. Para quem não tinha noção de tempo e de espaço, agora eu fiz muito progresso: já não tenho noção de realidade, nem de perspectiva. Isso se dá ao fato de ter um rascunho de personalidade extremamente complexo. Tenho uma mania, defeito, não sei como chamar isso, de abandonar as coisas pela metade. Mais é tudo mesmo: pessoas, cursos, livros, imagens, falas, paixões, amigos enfim tudo. Mas da família não dá pra se livrar e é aí que entra o curto. Não é que não derive prazer em sua presença, mas é que não sei me conservar em algo por muito tempo e já conheço minha família tem uma cara e moro com eles de uma forma incrivelmente... familiar. ( Uau ! quanta habilidade) Só que não dá mesmo quando as coisas vão demorando muito em minha vida eu vou começando a expulsar, repelir jogar longe, i

Disse que voltaria quando estivesse melhor. Desisti Melhor ignorar ou aprender a viver com o peito pegando fogo, com vontade de gritar, rir, chorar, morrer! (isso tah a cara da tpm!!!) Mas não é uma simples mudança hormonal, é a pior de todas elas: As pessoas Mas de qualquer forma estou aqui, ainda perdida. Resolvendo o que fazer com minha graça. Pensando. Dando trecos e mais trecos. Mas aos poucos alcançando a felicidade.

Pedirei perdão aos poucos que visitam meu espaço, mas estou por um pouco de tempo, inactiva . Em quarentena por assim dizer. Me recuperando de uma paixão. Então não escreverei por alguns dias. Talvez meses. Mas enquanto isso tenho escrito. Só publicarei quando estiver bem. Obrigada pela atenção.

Preciso te dizer que meu vicio agora é: Seu olhar Seu abraço Seu toque Seu favor Suas palavras Seu não Seu sim Seu beijo Seu conselho Sua preocupação. Perdoe a minha ignorância, e a minha fultilidade , peço-te 1000 perdões por isso. Pelas linhas desencontradas e pelas coisas comuns. Mas ainda não floresci o bastante pra conseguir te contar a beleza que existe em seu olhar. Por isso repito palavras e expressões antigas, vazias, usuais e copio-as para cá, para o meu espaço, para ver se consigo transcender a você ou pelo menos chegar o mais perto disso possível. Ficarei feliz já tiver conseguido. Mas ainda assim...tento. Você deve ter cansado dessa minha existência dessa insistência em declarar falência permanente.Avise quando já não suportar, me diga pra mudar farei qualquer coisa por você. Ou melhor por mim. Pois temo a falta que me fará você. “O seu olhar lá fora, O seu olhar no céu, O seu olhar demora, O seu olhar no meu, O seu

Tudo esta correndo muito bem. Como sempre até que mais um fato me bate. Bate mesmo por que esses pensamentos nunca vêm de mansinho pra mim, eles me dão uma tremenda voadora! E bem durante um daqueles momentos em que não se deve pensar nem muito menos falar. Estava eu, sentada na biblioteca da escola ouvindo os desabafos de um grande amigo. Quando me ocorre a seguinte coisa: O que nós chamamos de intimidade, é intimidade mesmo ou falta de educação? Vou explicar por que tive essa dúvida. Quando você escancara a boca pra dizer que é intimo de alguém Isso imediatamente se liga ao fato de você fazer perguntas inconvenientes, Entrar sem perguntar se deve; abrir a geladeira sem pedir; esquecer de perguntar se a pessoa quer que você faça algo ou pior, quando se dá o trabalho de perguntar não espera para ouvir a resposta ou a ignora completamente já que você já tomou sua decisão, né ? Essas coisas. Então cheguei a seguinte conclusão o que chamamos de intimidade na v

Ás vezes eu insisto em gastar tempo reparando na graça que chamamos de vida. Minha irmã me chamou de ‘macho’ por que reneguei o convite dela pra sair com suas amigas. Ora quá! Não me sinto nem um pouco homem por rejeitar essas coisas de mulher. Para o leitor melhor me entender vou definir um pouco dessas conversas. Deveriam ser chamadas de Encontro das “Gladiadoras” Anônimas. Os Gladiadores como sabemos eram lutadores escravos de Roma que se enfrentavam até um deles morrer. Pois é exatamente isso que acontece. São todas companheiras fiéis, tentando ficar por cima uma das outras. O melhor namorado, o melhor emprego, o melhor carro, o melhor guarda-roupa, a que melhor se relaciona e a que mais manda nos irmãos e nos pais. Junto com essa amigável conversa elas ainda disputam quem come menos e quem bebe mais sem ficar bêbadas e sem engordar. É mesmo entediante pra uma pessoa do meu calibre. Eu gosto de falar sobre o comportamento das pessoas, adoro o homem-aranh

Sabe, tenho dois amigos que têm blog. Admiro neles a coragem de expor os restos da sua imaginação Pois acho que é isso que são os textos: os restos. Textos e fotos são mínimas expressões de nossas características. Nos textos ficam os restos dos nossos pensamentos. Nas fotos os restos da nossa aparência e que geralmente são os piores ângulos dela. E fotos só servem daquele ângulo, em suma muda-se apenas nas fotos as roupas e os cenários, pois para a foto ficar “boa”, nós usamos sempre a mesma cara de retrato. Já com os textos felizmente é diferente. Você sempre tenta igual, mas sai quase sempre diferente. Comparando fotos e textos. È mesmo incrível como essas comparações são inúteis, não é mesmo? Nunca fazem sentido.

Por muitas vezes durante essa semana q passou, fui chamada de louca. Ora quem é esse são que ousam chamar-me louca? Pois não vejo formas de dentro desse caos arranjar-se tempo pra falar da sanidade alheia. Cada qual que pelo amor de Deus cuide da sua loucura. Fui chamada fogueteira, sonsa, desesperada (desesperada!) e até mesmo de perigosa. Deus meu, que meus ouvidos estejam equivocados, mas parece-me mesmo que não tenho mais salvação, pois ser chamada desesperada e perigosa é todo o medo do universo feminino, enquanto eu aqui me rio dessas expressões, pois só vejo nelas proveito de impressionar-me com a futilidade humana. Feliz sou eu de não pertencer a essa casta.

Você sabe quando se sente como um ser inútil? Sabe quando parece q o mundo inteiro gira em um sentido e você vai totalmente contrário? Pois é assim q informo aos senhores como me sinto. Deslocada, desumana, desalmada e todos os “dês” q a mim podem pertencer. Sinto-me enfim como se sentem os seus olhos quando em frente a estranhos: deslocados, correndo de um lado para o outro. Procurando refugio. Mas eu tenho refugio. Só me falta sanidade para ser aceita por lá. 23.04.08