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Mostrando postagens de novembro, 2013

Empreitada.

Eu não sei dar liberdade ainda. Estou triste por isso. Não é surpresa não saber alguma coisa aos 21 anos. Muito menos uma coisa como essa que quase ninguém sabe. Mas isso não afasta o desapontamento. Por que mesmo sabendo que isso causa dor Eu não proporciono uma estadia agradável. Não é por mal. Não é mesmo. De tudo o que eu queria dar não dou nem a metade. E ainda ando tirando o que achei de bom. É como alguém com muitos sonhos Um sonho inovador, esplendido que solucionará todos os males possíveis. Então eu vejo um terreno pra construí-los: Você. E ao invés de calcular se vai caber, se você quer, se eu tenho recursos para ir até o fim. Se eu tenho ferramentas pra tornar funcional. Eu não. Eu derrubo tudo que achei construído. E não vou adiante depois. Por que não possuo modos. Vamos ficar ali os dois. Você baldio. E eu enlutada por você. Como se não tivesse sido eu, quem te matou.

Sóis

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Você sempre reclama de mim. Reclama dos meus olhos quando o sol das 16 reflete neles. Acho que você só viu isso uma vez, meus olhos contra o sol. E ainda assim reclama deles. Que são estranhos, perturbadores, intimistas, devoradores. Eu já penso diferente. Acho que olhos contra o sol não mentem, não escondem, nem fogem. E acho que é disso que você não gosta. O que você sente é medo. Medo de mim. E do que eu sou quando não minto, não escondo, não fujo. Você tem medo de eu pedir pra ficar. De eu estabelecer morada em você. De eu construir outro império no nada. De eu ser a única opção e de você nem perceber. E de eu passar, de eu me pôr. E de não voltar na manhã seguinte. É disso que você tanto reclama. Do risco de eu, mesmo sendo tão carente de beleza e presença, acabar sendo seu Sol. De seu amor não ser uma estreia, uma estrela. Medo de ter como astro uma pessoa desbotada ]e cheia de manchas, amassada. Sem nenhuma apresentação. E então, deve ser muito ruim ser vo
Quem eu sou? Ah! É meio cedo pra dizer. Mas o que posso te adiantar... é que eu estou. Estou uma mistura entre o que já fui, o que fui idealizada pra ser, o que gostaria de ser e o que serei. Como todo mundo. Sei dizer bem o que gosto. Disso posso falar. Serve? Então vamos lá: gosto de coisas mecânicas  como abridor de latas, caixa de música, e realejo. Gosto de sentir um pouco de frio, e de chuva. Gosto de melodia e de melancolia artística, não gosto de melancolia que não produz nada. Gosto da atemporalidade da verdade. Gosto do que é maleável e que reconhece a possibilidade de mutação, mesmo que não mude. Gosto de gente que não gosta de quase ninguém, eu me identifico  embora acho que gosto até de muita gente, de certas gentes gosto até de mais. Gosto de afins. Gosto de tudo um pouco quando disso estou pra gostar. Não gosto de tipo. Não sou de tipo. Mas falo tipo várias vezes na mesma frase quando não estou concentrada. Solteira. A palavra vem do Latim de SOLITARIUS, “solitário, sozi