Empreitada.

Eu não sei dar liberdade ainda.
Estou triste por isso.
Não é surpresa não saber alguma coisa aos 21 anos.
Muito menos uma coisa como essa que quase ninguém sabe.
Mas isso não afasta o desapontamento.
Por que mesmo sabendo que isso causa dor
Eu não proporciono uma estadia agradável.
Não é por mal. Não é mesmo.
De tudo o que eu queria dar não dou nem a metade.
E ainda ando tirando o que achei de bom.
É como alguém com muitos sonhos
Um sonho inovador, esplendido que solucionará todos os males possíveis.
Então eu vejo um terreno pra construí-los: Você.
E ao invés de calcular se vai caber, se você quer, se eu tenho recursos para ir até o fim.
Se eu tenho ferramentas pra tornar funcional.
Eu não.
Eu derrubo tudo que achei construído.
E não vou adiante depois.
Por que não possuo modos.
Vamos ficar ali os dois.
Você baldio.
E eu enlutada por você.
Como se não tivesse sido eu, quem te matou.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Poético

Puerpério

Des-culpa