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Mostrando postagens de agosto 17, 2014

Evanescência

Sair da linha faz parte de confiar? Ficar fora de controle é normal quando a gente se apaixona? Por que é muito andar numa linha tênue entre a razão e a loucura o que está acontecendo agora. Por que o dia passa tão devagar e a semana tão rápido? Quando que horas foram usadas pra medir distância? Ou pior, pra medir falta de vontade de estar perto? E quando dias contam como numa gestação, tornando algo digno de vida?  Sei que nada disso faz sentido, consigo enxergar a linha de borda quando enlouqueço ao menor sinal de decência e coerência de alguém que não vai falar com quem não parece estar presente.  Mas eu piro mesmo assim. Há algo muito mais filosófico e significativo em estar na linha ou não.  É que minha missa é de corpo presente. E presença eu tenho sempre... eu estou sempre aí,  na linha,  só que na borda, especificamente no limite. O limite entre ser só ser humano ou ser um coração pulsante o tempo todo.Cortante, dramática e profunda. Super-reagindo, super-investindo