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Hoje

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Hoje eu não tenho nenhuma angústia pra derramar; Nenhuma tristeza, nenhuma ferida de amor aberta. Nenhuma vontade de reabrir velhas feridas, e nenhuma vontade de relembrar dores antigas. Hoje eu não tenho a necessidade de sofrer. Nenhum pavor mórbido do tempo. Não sinto vontade de chorar nem de explorar mágoas. E  nenhuma dor. Nenhuma amargura. Sinto uma calmaria Verde erva-doce. Lilás-lavanda. Azul-manhã. Branco-nuvem. É a manhã de hoje. Hoje me amanheci  esquecida de tudo. Repleta do que finalmente  acho ser a tão falada serenidade. Repleta de um amor de amizade. De cumplicidade e companheirismo. Da certeza da compreensão, da atenção e do cuidado. Sem necessidade de nada a mais.Hoje eu não tenho nem medo que hoje acabe.

Das mulheres.

,o que sei é que. São intempestivas, mas as vezes permanecem longos instantes sem dizer ou expressar nada em suas frontes. São capazes de permanecer paradas no limbo, sem perder sequer o controle por um segundo. Quando chamadas de voltam, trazem um sorriso vago e um retorno digno de uma locomotiva que nunca parou de andar. Aonde vão nesse espaço de tempo, talvez seja um dos maiores segredos do universo. Disso não posso chamar de distração, por que o que distrai está disperso, e não se junta tão rápido, não com tanta calma, consistência e decoro. Não sei o que é isso. Outra coisa que sei delas. É que de um jeito ruidoso elas modificam coisas que não podem ser modificadas Veem o futuro, mudam algo no passado e bagunçam a ordem das coisas. Não respeitam o direito de silencio das entrelinhas. Não sabem esperar. Nunca. Nem aguardam o período natural das coisas. Antecipam o que as coisas e as pessoas serão.  Não dão a nada a chance de ser por essência. Est